O reencontro... a caminhada...
a lua seguindo os dois...
a chama reavivada,
e o resto... eu conto depois...
Regressou, mas, foi em vão
porque em seus braços me acanho,
ante a estranha sensação
de me entregar a um estranho...
No olhar, teu convite escrito
com as chamas da paixão,
deitou por terra o conflito
que havia entre um SIM e um NÃO...
Um sábio, um dia me disse:
“ Não passes a vida à toa;
semeia para a velhice,
que o tempo não corre, voa!”...
Amizade é arrimo, escora
No mar dos sonhos perdidos,
É o porto firme, que aflora
De dois braços estendidos...
Alvorada, cortinado
que o céu, aos poucos, descerra,
para que o fogo sagrado
do sol, ilumine a Terra...
Boca amarga, tudo gira...
Brindei com vinho e em excesso,
à dolorosa mentira
que seria o teu regresso...
Meia-noite, e, só o que eu faço
é abraçar a solidão,
sentindo inveja do abraço
que os dois ponteiros se dão...
Fruto da emoção que atua,
É o pranto, no meu olhar:
- Nos braços do mar... a lua...
- Nos braços da lua... o mar...
Sigo a trilha, sem temores,
à luz do sol que, do espaço,
desfazendo o breu, põe cores,
na estrada por onde eu passo...
Humorística
(1º lugar em Nova Friburgo em 2012)
“Minha filha, tens certeza?”
“Tenho, mãe, é gravidez!”
“Se vais dizer: 'foi fraqueza',
já não cola, é a quarta vez!”
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